Desculpas...

O tom gélido da minha voz atinge cada um em minha volta como um vento frio e seco de inverno...
A energia emanada por mim, mesmo negando, sorrateia como uma avalache quem passar por perto....
Palavras ditas, não pensadas, jogadas em resvaladas, bombardeiam pobres corações inocentes, vítimas da minha ignorância e impaciência...
Não quero que isso aconteça,
Não quero que entardeça,
Volta tempo,
Saia ódio, de minha cabeça,
E vá para onde não seja mais outro sofrimento...

Não quis te magoar,
Não quis te culpar,
Não quis seu coração despedaçar...
Mas o pobre ímpeto jovem
É mais forte que a razão cujas mentes, inutilmente, movem...



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